Despesas com consultas, medicamentos e cirurgias estão cobertas pelos seguros para animais, mas os plafonds variam.

Porque o seu animal de estimação também fica doente, pode ser boa opção contratar um seguro animal que alivie a fatura do veterinário. Muitas vezes, a conta é elevada.

O gato Loki, por exemplo, esteve internado durante cinco dias e, entre exames, tratamentos e diárias, pagou mais de 600 euros. Já no caso do cão Stig, debelar uma dermatite custou mais de 200 euros.

As titulares de um e outro, Margarida e Maria, consideraram a hipótese de contratar um seguro de saúde.

Mas só o Stig, de cinco anos, poderá aceder, sem restrições de maior.

O Loki, de 16 anos, apenas seria admitido em apólices básicas, com descontos em consultas, exames e medicamentos, em veterinários convencionados.

 

 

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Seguro com acesso a uma rede ou de reembolso?

A opção por um seguro de reembolso ou por uma modalidade que funcione com uma rede de prestadores depende do tipo de utilização pretendida e da área de residência. Se quer total liberdade de escolha, o seguro de reembolso é a solução. Conte com cerca de 100 euros por ano, dependendo do tipo de proteção, a que terá de somar o custo das franquias.

 

Contudo, a maioria das companhias funciona com uma rede de clínicas veterinárias: a AnimaDomus, que abrange todo o País, com maior incidência nas zonas urbanas e no litoral.

Se mora junto ao litoral e numa zona urbana, não terá dificuldade em encontrar prestadores da rede perto de casa. Nestes seguros, há, em regra, um período de carência que varia entre os 30 e os 90 dias, consoante se trate de acidente ou de doença, para utilização do capital destinado a despesas veterinárias e/ou de cirurgia.

Coberturas sempre presentes

Os seguros de saúde animal podem incluir várias coberturas. A maioria dos produtos mais completos abrange responsabilidade civil, despesas veterinárias e cirurgias por doença ou acidente. Os limites de capital em cada uma variam bastante.

A responsabilidade civil é útil para a generalidade dos cães e para gatos mais traquinas ou que costumem passear fora de casa. Qualquer dano que provoquem a terceiros (partir o vaso da vizinha ou deitar ao chão a mota do entregador de piza, por exemplo) está coberto pelo seguro.

O capital começa nos 25 mil euros para cão, e 5 mil euros para gato, mas pode chegar aos 250 mil euros. No cálculo para os prémios do seguro animal, foram considerados, sempre que possível, 50 mil euros, para cão, e o mínimo disponível, para gato.

De salientar que a cobertura de responsabilidade civil é obrigatória para raças consideradas potencialmente perigosas, como cão-de-fila-brasileiro, dogue-argentino ou rottweiler, e o capital mínimo deverá ser de 50 mil euros.

 

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A cobertura de despesas veterinárias abrange consultas, tratamentos e exames.

Tanto inclui as de rotina como as decorrentes de doença, mas também as necessárias em caso de acidente.

A maioria das seguradoras funciona com uma rede de prestadores. Dos produtos analisados, apenas os da Fidelidade e da Ocidental permitem escolher livremente os prestadores (embora também disponham de uma rede própria de clínicas).

Neste caso, a despesa é paga e depois é apresentada a fatura à seguradora, a qual é parcialmente reembolsada. Nos restantes, é pago um valor fixo por cada ato médico, mas inferior ao cobrado fora da rede.

Nem todos os seguros para animais disponibilizam capital para as despesas veterinárias.

Caso seja necessária uma cirurgia devido a doença ou acidente, com exceção do que acontece na Fidelidade e na Ocidental, terá de recorrer a uma unidade pertencente à rede de prestadores, como se passa com as despesas veterinárias.

Os capitais seguros variam muito, e há quem tenha um limite único para cirurgia, independentemente de se dever a doença ou acidente, e quem defina um capital para cada situação.

Todas as cirurgias requerem o pagamento de uma franquia de 10% ou 30%, consoante o produto.

Algumas seguradoras apresentam capitais anuais muito elevados. Contudo, verifique os limites por sinistro e por tipo de cirurgia.

 

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Limite de idade e muitas exclusões

 

Todas as apólices impõem limites de idade para a adesão ou para aceder a certas coberturas, como as cirurgias. Algumas não impõem limites, se o cão ou o gato forem incluídos no seguro até aos três ou quatro anos.

Já outras só podem ser contratadas se o animal tiver até sete anos. Não faz sentido os patudos ficarem desprotegidos na altura em que mais podem precisar do seguro: quando são mais velhos.

Leia atentamente as condições, que variam entre apólices.

Algumas não cobrem doenças frequentes, como tratamentos para leishmaniose, ou problemas típicos de certas raças (displasia da anca, por exemplo).

À semelhança dos seguros de saúde para humanos, também nos seguro para animais há demasiadas exclusões. Há que rever os limites de idade e as exclusões.

Para alguns consumidores, os seguros são a melhor forma de fazerem face a despesas mais avultadas, de modo a garantirem a saúde do cão ou do gato.

Na escolha do seguro, além das coberturas, exclusões e limites de capital, deverá ter em conta o prémio anual, que pode variar com a raça e a idade do animal, além de ser mais elevado para cães do que para gatos.

 

Como é hábito dizer-se, “o seguro morreu de velho”. A DECO PROTeste aconselha a fazer o contrato enquanto o animal ainda é jovem e saudável, sob pena de não ser aceite ou de a apólice apresentar exclusões, seja pela idade, seja por não cobrir despesas com doenças preexistentes.

 

 

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fonte :DECO PROTESTE